sábado, 18 de agosto de 2012

É revoltante...

... que, depois de tantos avisos, se tenha deixado Melgarejo ir para lateral esquerdo.

... que Aimar, sem ritmo, tenha entrado.

... que Carlos Martins, o melhor da pré-época, nem calçado tenha.

... que Jesus insista no meio-campo com apenas dois homens.

... que a equipa, depois da expulsão de Douglão, tenha sido tão fraca de ideias, força física e força anímica para ganhar.

... que não percebamos que, num campeonato onde, por todos os motivos, partimos em desvantagem, estes dois pontos farão sem dúvida falta.

1 comentário:

  1. Nós, os adeptos que vivemos mais intensamente o Benfica, temos sempre uma visão muito apaixonada - e, por consequência, menos racional... - das nossas realidades.
    No entanto, percebo e compreendo o sentimento de revolta que perpassa a nação benfiquista. Porque temos inegavelmente imenso potencial, excelentes condições, uma massa adepta fervorosa e que apoia até à exaustão, estabilidade e paz social, e os resultados desportivos são paupérrimos. Resultados e qualidade exibicional.
    Jorge Jesus, independentemente dos méritos que tenha (ou não tenha...) como treinador, tem uma forma de ser e de estar muito peculiar. Trocando por miúdos, é casmurro, presunçoso, desenquadrado do senso comum e quase arrogante.
    Desde o início do seu segundo ano como treinador do Benfica que me convenci que J. Jesus não reunia as condições para liderar a equipa. Com a gestão desastrosa que fez dos créditos de ter sido campeão, criou desnecessariamente situações de tensão, e mesmo de conflito, no seio do grupo, e perdeu o respeito do balneário.
    Parece-me, claramente, que J. Jesus não reúne as condições, nem no plano psicológico, nem no social, para protagonizar a liderança de um clube com a dimensão do Benfica.
    Ainda pensei que as coisas se pudessem compor, de alguma forma, nomeadamente se a sua acção fosse mais acompanhada - e, porque não dizê-lo, conduzida... - pelas mais altas instâncias do clube. Porém, cedo percebi que isso não iria acontecer, particularmente quando Rui Costa foi afastado do papel que vinha desempenhando junto do grupo de trabalho.
    Temo que este ano esteja bastante comprometido, não só porque não me parece que J. Jesus tenha a inteligência e a sagacidade de perceber que tem falhado inúmeras vezes, a maior parte delas por casmurrice, e que necessitaria de mudar a sua forma de ser e de estar, mas também porque as coisas estão muito condicionadas pelas próximas eleições de Outubro.
    Por isso, meu caro, é aguentar... e esperar que aconteça um milagre!

    PS - Parabéns pelo blog...

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